terça-feira, 13 de março de 2012

Maria Chuva












O vidro cravejado
Pela chuva de inverno,
Pela gota delicada da lembrança,
Embaça a memória...
A chuva que passa
Carrega teus braços,
Teus sorriso lampejo
Pelas horas da minha vida.
O inverno sempre chega
Pelos ares do norte,
Do Amazonas,
E tu,
Chuva querida,
Ficas.

4 comentários:

  1. Lembrança, memória
    tudo remete ao passado
    não importa!
    desde que tenha ficado.

    Amei!!!

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  2. Boa noite.

    Tudo fica bem marcado.

    Beijos.
    Maria Auxiliadora (Amapola)

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  3. Finalmente encontro uma poeta que realmente me convenceu. Adorei seu estilo e sua forma de expressão,em que o lirismo flui com beleza, naturalidade e sem a pieguice e mesmice que tanto proliferam por aí e que nada acrescentam à verdadeira Poesia. Vc me faz lembrar a Elíude Viana, nossa poeta reclusa, que também conseguiu me encantar
    Parabéns, Janete, e de antemão te peço permissão para vez por outra enviar teus poemas aos meus amigos.Caso contrário, me contentarei em degustar sozinho os seus textos. Fraternal abraço do Paulo Tarso Barros

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    Respostas
    1. Muito obrigada por tamanha gentileza, de vir ao meu blog e LER que é o mais importante e o que tanto me honra. Confesso que me roubastes as palavras. Pode enviar a quem quiser sim, como poderia dizer não a Paulo Tarso Barros. Nossa, estou muito feliz por gostar do meu trabalho, nem sei o que dizer...

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